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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Maria Lopes e as ervas Medicinais (V)

Maria Lopes e as ervas Medicinais (V)



VASSOURA – Tupichá – Sida. Sida carpinufolia. Suas folhas são empregadas, em banhos, como emolientes. 

As folhas, machucadas, aliviam a dor de picadas de abelhas e vespas. 
Indicação terapêutica
Em chás, é indicada nas afecções pulmonares, bronquite, tosse e tuberculose. 
Abcessos, úlceras, feridas, doenças sexualmente transmissíveis, diarréia, problemas estomacais, disenteria, asma, bronquite, dispneia, pneumonia, caspa, coceira, dores de parto, enxaqueca, tumor, pedra nos rins, desarranjo menstrual
Macerações das folhas apresentaram atividade antimicrobiana contra diversas bactérias (Citrobacter, Escherichia, Klebsiella, Pseudomonas, Salmonella, Shigella e Staphylococcus). 
Extratos metanólicos mostraram atividade antimicrobiana contra fungos (Aspergillus, Candida, Cunninghamella) e bactérias (Pseudomonas, Staphylococcus).
.O que usar: folhas. Posologia e modo de usar: contate-nos.

VASSOURINHA – Tapeiçaba – Tapixaba – Vasourinha-de-varrer. Scoparia dulcis. Planta emoliente e peitoral. Ajuda a expulsar o catarro brônquico, sendo bom, ainda, nos casos de bronquite e para regularizar a menstruação. 
VASSOURINHA-DO-CAMPO – Vassoura-vermelha. Dodonaea viscosa. Combate as afecções cardíacas e o catarro pulmonar. 
"Dosagem indicada [1]
Tumores externos. As folhas, depois de maceradas, aplicar nos tumores externos [1].
Béquica, emoliente, tônica, anti-hemorroidal, febrífuga e estomacal. Preparar a planta na forma de chá, (30 g por litro), tomar 2 vezes ao dia [1].
Desarranjo menstrual, pedras nos rins, fortificante. Preparar o chá de toda a planta, na dose de três xícaras ao dia [3]." OBS, esta indicação se encontra no link: http://www.ppmac.org/?q=content/guanxuma-vassoura
Não se auto mediquem. Procure um profissional da área da saúde para a orientação quanto ao modo de usar. 

VELAME-BRANCO – Velame-do-rio-grande. Macrosiphonia velame, Macrosiphonia Martii. O chá de sua raiz é tido como depurativo e anti-sifilítico.   
                  
Foto: Reprodução

                                      O que usar: raiz.
A planta possui propriedades que envolvem sua ação como depurativo, desobstruente e diurético.
 Pode ser usado medicinalmente em casos de afecções da pele, artrite, blenorragia crônica, doenças venéreas, eczemas, gota úrica, sífilis, herpes, impingem, ingurgitamento ganglionar, problemas de pele, reumatismo e problemas na vesícula.
 É indicada ainda para tratamento de escrofulose, artrose, sífilis secundária, palpitação do coração, gripes, febres, hemorragias e em casos de úlcera gástrica.

                     Como preparar o chá?

Para preparar o chá, use a proporção de duas colheres de sopa da erva para cada litro de água usado. 

Coloque a água em um recipiente, adicione a erva e leve ao fogo. Aguarde alcançar fervura e, em seguida, desligue. 

Mantenha a solução tampada e abafada por cerca de dez minutos e, ao amornar, coe e consuma. 

A dose de consumo indicada é de duas xícaras ao dia.

Para casos de gripes, febres e hemorragias, faça a decocção com as folhas. 

Para tratamento de sífilis e para uso de sua aplicação como depurativa, faça a decocção com a raiz. 

Já em casos de úlceras gástricas, e para os outros fins, pode ser usada tanto a folha como a raiz, juntas em uma decocção.

Para problemas de pele, recomenda-se que seja feito o uso concomitante do chá ingerido, que também deve ser usado para fazer compressas – estas também podem ser feitas com as folhas-.
                                    Decocção.
  • Decocção: o processo de decocção envolve a fervura das partes usadas da planta junto com a água por alguns minutos, apenas. 
  • Aplica-se essa técnica aos chás que usam cascas, pedaços do caule ou raízes, já que estas são mais duras e precisam de um método mais rigoroso para extrair os compostos. 
  • Cada planta tem um modo de preparo específico que deve ser seguido. 
  • Normalmente nas casas de chás eles têm cada uma das explicações.
                                    Infusão
  • Infusão: a infusão é o processo de preparo que é feito com a água fervente. 
  • Coloca-se a planta em um recipiente e joga a água quente por cima. 
  • É necessário tampar e deixar a mistura descansar por alguns minutos. 
  • Depois disso coa-se. 
  • Esse modo de preparo é bastante comum para chás que usam folhas, flores e frutos moídos.
Existe a possibilidade ainda de encontrar extratos das plantas que são produzidos em laboratórios e que são vendidos na forma de extrato seco ou tintura. As duas formas são mais concentradas do que o chá em si, por isso deve-se seguir a forma indicada de consumo para este tipo específico

                                VELAME-DO-MATO
VELAME-DO-MATO – Velame-do-campo-de-minas. Croton fulvum. Planta de forte poder depurativo, ela se presta para os mesmos fins que o velame do campo, com a vantagem de ainda ser bom para tratar a tuberculose. O que usar: folhas e raiz. 
(Foto: Reprodução/Powo Science Kew)

Uma das formas mais fáceis de incluir o velame  nos tratamentos complementares é através do preparo do chá

Para isso, basta separar 200 ml de água filtrada e dois gramas de erva seca (uma colher de sopa). 

Coloque a água para ferver em um recipiente com tampa. Assim que começar a borbulhar, desligue o fogo e acrescente a erva.


Deixe que a mistura descanse por cerca de 10 minutos. 

Preserve o recipiente fechado, o que vai acabar auxiliando no processo de infusão. 
Use uma peneira para remover a erva da bebida. 

A recomendação é que o chá de velame do mato seja ingerido  duas três vezes por dia.
Nos casos de afecções da pele, recomenda-se o uso concomitante do infuso e de compressas das folhas ou do infuso.

Velame do mato é indicado em casos de problemas relacionados à pele, tais como: escrófulas, eczemas, impingem, erisipela, úlceras, ingurgitamento e ganglionar. 

Seu uso também é indicado no combate de doenças reumáticasdoenças venéreas, úlceras do colo uterino e manifestações cutâneas da sífilis.

Porém, antes de incluir a planta em qualquer que seja a rotina, o ideal é consultar um profissional gabaritado para prescrever a erva medicinal adequada a seu caso .


    Maria Lopes de Andrade.  Jornalista Reg. CPJ. 24.825 - 76 - RJ,Radialista.

                     Parapsicóloga Clínica, Acupunturista,Reikiana Master, Terapeuta Quântica 


 Homeopata Metafísica ( Coordenadora de Estagio do Curso de Extensão em Homeopatia da Faculdade Federal de Viçosa- MG/ Reg: Livro 10, Nº 21615,Folha 193 v).

Participei do CBO 2000 a convite do MTE,, Ministério do Trabalho e Emprego, representei os Terapeutas do Brasil, na elaboração das Normas do Trabalho dos Terapeutas.

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